Na noite de segunda-feira, 27, o legislativo de Dois Vizinhos apresentou durante a 16ª Sessão Ordinária os pareceres sobre a investigação de denúncias feitas por Dimas Pagani, ex-diretor da Casa de Leis contra o então presidente da Câmara, o vereador Márcio da Silva.

A comissão processante, que era composta pelo presidente Juarez Alberton (PSD), o relator Edimarcos Dalagnol (PP) e o secretário Bino Lorenzetti (PSDB), apresentaram parecer favorável pela cassação do vereador. Assim sendo, os dez vereadores, de forma unanime decidiram pela cassação do mandato de Márcio da Silva.

Ele foi acusado de quebra de decoro parlamentar sobre um suposto esquema de “rachadinha” de salários.

O vereador não compareceu à sessão e apresentou um atestado médico, mas o documento não foi aceito como justificativa para sua ausência. Seus representantes legais, segundo dito durante a Sessão, foram notificados, mas também não compareceram. Para manter seu cargo, o vereador precisava de três votos.

Em suas redes sociais Márcio fez a seguinte postagem: “Cassar um vereador legitimamente eleito sem ter cometido absolutamente nenhum crime!! A democracia é valor absolutamente inegociável - Triste dia para a democracia. Somente por obsessão ao poder, jogo sujo, armação e desonestidade”.

O Tribuna dos Lagos tentou contato com Márcio da Silva, na manhã desta terça-feira, 28, mas o mesmo não quis se pronunciar.