Dasa aponta que mulheres estão fazendo mais exames preventivos de câncer de mama
A Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, acaba de divulgar o seu mais recente levantamento sobre câncer de mama. Baseado em informações de suas mais de mil unidades de diagnósticos – incluindo laboratórios do sul do Brasil, como Frischmann Aisengart no Paraná – além de 15 hospitais no país, a empresa apresentou um panorama dos achados por exames de mamografia, indicadores de gap de cuidados e taxas de conversão de pacientes acionadas pela plataforma digital da companhia, o Nav.
Segundo o levantamento, o número de pacientes que procuraram a rede no primeiro semestre de 2023 para realizar a mamografia anual, recomendada pela Sociedade Brasileira de Mastologia, aumentou em 16,23% na comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar deste crescimento, a quantidade de mulheres identificadas que, apesar da indicação, deixaram de fazer a mamografia nos últimos dozes meses ainda é significativo: cerca de 230 mil em todo Brasil.
A Dasa também divulgou que 24,6% das mulheres que interagem com as comunicações feitas pela sua plataforma digital, o Nav, realizam um ou mais exames de rastreio focados na saúde da mulher. O Nav faz o alerta para as pacientes lembrando a necessidade de retomar os exames preventivos anualmente, evitando que o gap de cuidado ou de rastreio se estenda mais do que o recomendado.
“Unindo a capilaridade da nossa rede e nossa capacidade de gestão de dados, conseguimos ajudar as pacientes e os médicos a navegarem com celeridade e assertividade pelo nosso ecossistema, aprimorando o cuidado com pertinência, eficácia e, principalmente, melhorando o desfecho. O Nav é um recurso poderoso nesse processo”, afirma Emerson Gasparetto, Diretor Geral de Negócios Hospitalares e Oncologia na Dasa.
Os exames de mamografia são classificados em categorias (0-6) nomeadas BI-RADS (Breast Image Reporting and Data System), sendo que a partir da BI-RADS 4, há indício de uma alteração suspeita na mama. Por conta do maior volume das mamografias realizadas nas unidades da rede, comparando janeiro a agosto de 2023 e 2022, houve aumento na identificação exames com achados suspeitos para malignidade. Para BIRADS 4, o aumento percebido foi de 53%, enquanto para BIRADS 5, o aumento foi de 23%. Em termos de representatividade, porém, os exames suspeitos variaram pouco, com aumento de 0,3 pontos percentuais para BIRADS 4 e mesma porcentagem para BIRADS 5.
“Embora a BI-RADS 4 não seja uma confirmação final do tumor, é importante investigar o quanto antes com a realização de outros exames, como a biópsia. Neste caso, é fundamental que a paciente e o médico responsável sejam alertados com celeridade, para que a jornada de cuidado continue sem interrupções. Por isso, temos um time médico dedicado exclusivamente para acionar o colega que acompanha a paciente assim que nos deparamos com uma alteração relevante no exame”, explica Gustavo Fernandes, oncologista e diretor da Dasa Oncologia.
O contato realizado pelo time da Dasa com os médicos reduz em 43% o tempo da jornada da paciente, acelerando os processos de confirmação do diagnóstico e do início do tratamento, quando necessário. “Fazer esse percurso com mais rapidez e assertividade é um suporte importante para a paciente, ajudando a reduzir também a angústia e incerteza que esse processo pode disparar. É nosso papel também, como um serviço de saúde, oferecer este apoio para as pacientes”, analisa Fernandes.
Em 2022, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimou que 66.280 novos casos seriam identificados no país1. O câncer de mama é a primeira causa de morte por tumor na população feminina, por isso o diagnóstico precoce é importante para melhorar o prognóstico da doença.
INCA. Outubro Rosa. Disponível CLIQUE AQUI