Assim como acontece nas demais regiões do Paraná, também o Sudoeste vem registrando casos de conjuntivite em números que já configuram um surto da doença. De acordo o médico oftalmologista do Instituto de Oftalmologia do Sudoeste, Dr. André Coitinho (foto) é de seis a sete por dias a média de casos de conjuntivite viral detectadas em pessoas que procuram o estabelecimento.

Segundo detalhou para o Jornal Tribuna dos Lagos trata-se de doença causada por vírus que se encontra no ambiente e caracterizada pela inflamação da conjuntiva a membrana transparente que reveste o olho e a parte interna das pálpebras. “São os principais sintomas: lacrimejamento, coceira nos olhos, fotofobia - dor na visão com a presença da luz, secreção purulenta de cor branca (diferente da conjuntivite bacteriana que é amarelada), olhos grudados ao acordar, dor ocular e sensação de areia ou corpo estranho no olho”, observou Dr. André.

Diante de qualquer desses sinais o especialista orienta que a pessoa procure imediatamente um médico para que seja diagnosticado principalmente qual o tipo da conjuntivite, já que são vários: bacteriana, fúngica, alérgica, gonocócica, viral, para que se dê início ao tratamento que é diferenciado para cada tipo. Dr. André Coitinho destaca ainda que em média a doença tem duração de 10 a 15 dias. O problema, segundo destacou é que a doença tem início antes de aparecerem os sintomas. “Cinco dias antes da doença se manifestar o paciente já está infectado e não sabe, fica três, fica até quatro dias com o olho normal, e nesse período é que passa o vírus para outra pessoa”. observou. Sobre as precauções a serem tomadas por pessoas infectadas, o médico oftalmologista do IOS enumerou: não por a mão no olho e evitar de compartilhar toalhas, travesseiros e forros cama. Ficar de cinco a sete dias afastado de suas atividades, uma vez que a doença passa muito fácil de uma pessoa para outra.