Observatório Social de Pato Branco busca mais mantenedores e voluntários
Dia 28 de setembro é sua nova oportunidade de participar
Muitas vezes ficamos reclamando da conjuntura política e pouco ou nada realizamos para mudar o contexto. Em Francisco Beltrão, por exemplo, segundo o presidente do Observatório Social, Marcel de Campos mais de R$48 milhões foram aplicados de melhor forma pelo município de Francisco Beltrão ao longo de aproximadamente dois anos com acompanhamento do Observatório e de atitudes administrativas austeras dos gestores públicos.
Em Pato Branco o empresário Cláudio Petrycoski vem liderando a implantação da entidade. Foram realizados dois encontros e constatou-se o agregar de recursos suficientes para que o Observatório Social de Pato Branco seja estruturado dentro de 60 dias, graças ao apoio de entidades, empresários e pessoas físicas. Mas isto não basta: a ideia é aumentar a presença da comunidade, através de entidades, empresas e pessoas físicas como mantenedoras ou contribuintes voluntárias. Por este motivo haverá novo encontro dia 28 de setembro, às 18 horas, no Auditório Caetes (Diário do Sudoeste), em Pato Branco, para que não participou dos encontros anteriores e tem interesse em contribuir e participar. Logo após, às 19 horas o grupo que já se reuniu duas vezes estará se integrando aos “novatos” para formação de diretoria e executiva para a constituição da Entidade. “Havíamos marcado data anterior, mas adiamos para fazer um encontro integrado no dia 28 de setembro”, comenta Marcelo Dalle Teze, que também auxilia na implantação do Observatório e diz que o encontro previsto para dia 22 de setembro foi adiado.
Petrycoski lembra texto do jurista, político, diplomata, escritor e filósofo, Rui Barbosa, em 1920 que retrata, também, a atual conjuntura: “ De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”
Para Petrycoski, de 1920 para cá são quase 100 anos e me parece que a linha de pensamento de Rui Barbosa não está tão desatualizada. “Prova que de lá para cá erramos. Erramos em agir passivamente esperando que os políticos partidários unicamente, sem o acompanhamento da sociedade viessem a fazer o que bem entendem. O Observatório Social surge não para estar fiscalizando, mas para apontar caminhos de austeridade, orientar práticas e, se observar distorções, encaminhar sugestões de melhoria aos poderes Executivo e Legislativo. “
Até o momento estão atuando como mantenedores do Observatório Social: Cláudio Petrycoski; Casa da Indústria; Sesi/Senai; Luiz Afonso Wan-Dall Júnior; Aramart Indústria de Aramados; Usiplast; Atlas Eletrodomésticos; Ortec Contabilidade; Sindimetal Sudoeste; Rotarys; Cantu Alimentos; Rodolfo Redivo; Tramontini Moldes e Matrizes; Péricles Petrycoski; Sindicomércio; Loja Maçônica; Acepb; Valmir Imóveis; Sicredi; Deonir Sganzerla; Marcelo Silveira Dalle Teze; Márcio Veiga, Licita Oeste, Terezinha Almeida e Diário do Sudoeste. Há espaço para mais participação.