03 de maio de 2017    248 views

O Irdes – Instituto Regional de Desenvolvimento Econômico e Social em parceria com a Amsop - Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná realizou na sexta-feira (2/6), em Francisco Beltrão, a etapa de formação de facilitadores de aplicação municipal do Programa Sudoeste 2030. Segundo Cláudio Petrycoski, presidente do IRDES houve uma oficina em que os participantes receberam gratuitamente o passo-a-passo para realização do planejamento estratégico municipal, algo importante para o alcance de um futuro desejado com a participação comunitária.

Os participantes receberam um entendimento sobre tipos de capitais evolutivos locais e novas tendências na gestão pública, bem como o emprego de ferramentas para compartilhar com a comunidade desafios e torna-los presentes nas atividades dos gestores públicos e na comunidade como um todo.

"A ideia é que os municípios levantem suas demandas e propostas para que desta forma possamos ter uma visão mais regional das necessidades a longo prazo do Sudoeste", explica José Kresteniuk, secretário executivo da Amsop, parceiro no projeto.

Para Frank Schiavini, presidente da Entidade a oportunidade do município aplicar para si o planejamento ajuda muito na dinamização do compartilhamento dos objetivos do prefeito. “Coronel Vivida, por exemplo, participou do evento e estamos estudando a implementação das técnicas no município.”

Petrycoski diz que o planejamento de ações torna as organizações mais produtivas. E um dos primeiros passos é ter uma visão de futuro mais clara e definida para definir, então, o passo a passo para chegar a este futuro desejado. “Tolstoi, grande autor da literatura russa dizia que o futuro não existe realmente. Ele é criado por nós, no presente.”

Marcelo Silveira Dalle Teze que foi o consultor que desenvolveu a metodologia e o treinamento diz que os municípios dois meses para a aplicação local e, depois, haverá um encontro para a finalização do planejamento estratégico. “Mais de 60% do que gestores públicos planejam tende a se desvirtuar e não acontecer na prática sem um bom planejamento e excelente monitoramento”, conta ele enfatizando que os municípios brasileiros pecam muito em planificar, compartilhar desafios, monitora-los e, principalmente, dar continuidade ao que é positivo, especialmente quando há alternância de grupos políticos no poder. “ Para o consultor é preciso transformar tal realidade. Afinal o momento, segundo ele, não comporta mais descontinuar. Muito pelo contrário: a própria sociedade está exigindo uma postura diferenciada de seus gestores que devem, sim, interagir com a comunidade para, com ela, definir  as estratégias desejadas, algo que tende a ser mais respeitado no quesito continuidade.

Os enfoques estratégicos da proposta Sudoeste 2030, conta Petrycoski, são voltados a criar perspectivas para o cidadão permanecer no território. Envolvem:  Habitabilidade, um local bom para morar; Investibilidade, um local bom para investir; Visitabilidade – um lugar bom para visitar; capacidade de articulação política; capacidade de inovação e respeito ao meio ambiente.

Estiveram representados no encontro os municípios de Coronel Vivida, Manfrinópolis, Nova Prata do Iguaçu, Renascença, São João, São Jorge do Oeste, Sulina, Verê, Mariópolis e Capanema.  

Segundo a diretora Executiva do Irdes, Meri Aparecida Moraes se algum município possuir interesse quanto ao uso da metodologia pode entrar em contato com o Irdes pelo fone 46 3225-1222. “É uma iniciativa que facilita a gestão pública e foi prontamente disponibilizada aos municípios que integram a Amsop. Entendemos que a comunidade participando do próprio futuro, através de suas lideranças, tornará, inclusive, mais fácil a gestão do prefeito municipal. Ela lembra palavras de Peter Drucker, pai da Administração: “A melhor maneira de prever o futuro é cria-lo”, detalha explicando que no país a cultura do planejamento é pouco adotada e, muito provavelmente por este motivo, somos bem menos produtivos do que países desenvolvidos, em função dos retrabalhos e do desperdício de esforços e materiais por falta de reflexão mais aprofundada sobre o que realmente deve ser desenvolvido.”

Fonte: Assessoria
 
 
 

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