24 de março de 2016    307 views

ENCONTRO UNIGRUPOS DE ESCOTEIROS CONVIDA SAMU 192 PARA PALESTRAR SOBRE FRATURAS E AFOGAMENTOS 

 

Sentados no extenso gramado do Parque de Exposições de Pato Branco, a tarde do sábado (19) foi de muito aprendizado a crianças, adolescentes e jovens escoteiros, de Coronel Vivida, Francisco Beltrão e Pato Branco que vieram participar do 1º Encontro Unigrupos de Escoteiros. Entre as atividades, eles tiveram palestras com profissionais técnicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) Sudoeste do Paraná.

Os escoteiros iniciam as atividades aos seis anos e os avanços de realizações de trabalhos são divididos em grupos. Dos dez aos 14; dos 15 a 17 anos; e dos 18 aos 21 anos, idade em que se tornam chefes-escoteiros. 

“O funcionamento de Samu, de modo geral, conhecemos no ano passado. Hoje o trabalho é específico em fraturas de acampamento e afogamentos, já que os escoteiros maiores já se arriscam mais, sobem em árvores de grande porte, vão a açudes e este conhecimento é primordial a eles”, disse a chefe de setor escoteiro, Mari Rufatto Borges.

 

Fraturas e Afogamentos

Fraturas, foi a palestra orientativa e prática dada pelo condutor socorrista Silvio Paiano e pela técnica de enfermagem socorrista Sandra da Silva Ferreira. O assunto é muito útil para os escoteiros, já que está na natureza da atividade realizar acampamentos em florestas e zonas rurais que demandam maiores cuidados. 

Afogamentos, foi o assunto abordado pelo enfermeiro Gerson Leonarski, que é o coordenador geral de Enfermagem do Samu 192 Sudoeste. Como identificar se a vítima está respirando e as técnicas para conferir sinais vitais e desafogá-la foram algumas das dinâmicas realizadas pelos jovens. Eles praticaram a massagem cardíaca e ventilação no boneco de simulação realística do Samu 192 Sudoeste do PR.

Maria Fernanda Casagrande, 15, participa do Grupo de Escoteiros Primavera desde os dez anos e confirma que os escoteiros fazem muitas atividades que envolvem água e agora já sabe como reagir para tentar reanimar alguém afogado.

“Como os escoteiros também estão aí para ajudar a sociedade, o Samu e os escoteiros devem ter ligações e saber o que fazer para reanimar pessoas quando todos estão desesperados. Tem também esses casos de reanimação por afogamentos com alimentos. Eu tenho primas pequenas que em casos como esse, a família não sabe como lidar. Agora estou mais segura”, exemplificou.

Adriano Cassio tornou-se chefe ramo Sênior quando a filha de 10 anos, Marina Sofia, começou a frequentar. Ela entrou a convite da madrinha Mari Rufatto Borges. Cassio aprova o trabalho feito em parceria com o Samu. “Por mais que os escoteiros não incorporem todo o conhecimento, não terão a falta de atenção no socorro real. Depois dos Bombeiros, os escoteiros são os primeiros ajudando em escombros, como no terremoto que houve no ano passado na Indonésia. Nós somos uma sequência dos cuidados às pessoas e damos suporte para o público em geral. Isso que o Samu faz para nós é a ação perfeita e deve ser continuada". 

Participaram das atividades dez escoteiros do Grupo de Escoteiros 14 de Dezembro, de Francisco Beltrão; 11 membros do Grupo de Escoteiros Tupinambá, de Coronel Vivida; e, de Pato Branco, cerca de 30 crianças e jovens do Grupo de Escoteiros Primavera; e 34 do Grupo de Escoteiros Coroados. 

Fonte: Assessoria
 
 
 

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