Angus é opção para integração lavoura-pecuária no Paraná

13 de julho de 2018    679 views

O Paraná deve colaborar para que o Brasil alcance as metas estabelecidas pelo governo de elevar em 23,3% a produção e em 37,4% as exportações de carne bovina até 2025. A expansão passa por maior estímulo à integração da pecuária com as vastas lavouras que hoje caracterizam o Oeste e Sudoeste do Paraná e pelo aumento da eficiência das áreas do Estado. A posição foi defendida pelo gerente de fomento da Associação Brasileira de Angus, Mateus Pivato, durante palestra realizada na noite de ontem, quinta-feira (12/07), em Dois Vizinhos, que encerrou o Circuito Touro Angus Registrado no Paraná. O roteiro, que começou na segunda-feira (09/07) em Campo Mourão, também passou por Pitanga (10/07) e Cascavel (11/7).
O médico veterinário frisou que o futuro exigirá “que se produza mais com menos” e nessa tarefa a Angus ganhará força na região. “Angus é sinônimo de fertilidade, habilidade materna e precocidade, que nos garantem animais que entram em fase reprodutiva mais cedo, geram bezerros mais pesados, que ganham peso mais rapidamente e que também ficam prontos para abate mais cedo. Tudo isso se reproduz em eficiência, e eficiência é dinheiro no bolso”, reforçou Pivato a uma plateia de cerca de 50 pessoas que foram até o Parque de Exposições de Dois Vizinhos para conferir a palestra e participar da degustação de cortes de Carne Angus Certificada produzidos pela Cooperaliança, em Guarapuava (PR).
Atualmente, o Paraná vem ampliado o uso de genética Angus no cruzamento industrial com matrizes zebuínas, gado que caracteriza o rebanho da região. Entre os criadores, a ideia é ter uma possibilidade de receita adicional para áreas hoje exploradas com lavouras de verão e que apresentam cobertura de inverno. Presente ao encontro, o diretor da Associação Brasileira de Angus e criador paranaense Rogério Stein pontuou que a raça deve ser o caminho para elevar a receita das propriedades, reduzir custos e agregar valor às áreas do Paraná. Pontuou que é essencial à cadeia pecuária – criadores e terminadores – atuarem conjuntamente para obter produtos mais valorizados. O dirigente também representou o Núcleo de Criadores de Angus do Oeste do Paraná durante o evento, que contou com a presença do presidente da Sociedade Rural Vale do Iguaçu, Alexandre Pagnoncelli.
Durante sua palestra, Pivato lembrou como o Brasil dispõe de ampla variabilidade genética da raça e que pecuaristas que quiserem melhorar seus rebanhos precisam saber escolher o melhor touro Angus. “As pessoas perguntam por que o touro tem que ser registrado e se não podem adquirir aquele do vizinho que é preto e parece Angus? A resposta é sempre a mesma: não. Touro Angus Registrado é um animal diferenciado, que tem várias gerações conhecidas. Ele traz consistência genética e torna a produção mais homogênea”, salientou Mateus Pivato, lembrando que a influência no rebanho de um touro – seja ela boa ou má – se perpetuará por 13 anos.

O médico veterinário, Mateus Pivato, da Associação Brasileira de Angus, esteve em Dois Vizinhos, na noite de ontem, quinta-feira (12/07), realizando a palestra de encerramento do Circuito Touro Angus Registrado no Paraná. Na foto, com Dr. Rogerio Stein sócio e diretor da Associação Brasileira de Angus e diretor do Núcleo de Criadores de Angus do Oeste do Paraná, que reside em Cascavel e veio prestigiar o encerramento do Circuito aqui em Dois Vizinhos. 

Ao final da palestra, os convidados degustavam a carne Angus, prepara por Cesar Oliveira, que viajou com a equipe, durante todo o circuito.


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Fonte: Assessoria de Imprensa - Jardine Agencia de Comunicação
 
 
 

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